
Vou caminhando com um sorriso nos lábios até que te ouço:
- Do que sorris? - Perguntas-me, calças dobradas a meia canela, casaco pelo ombro e uma aparência dourada pelo reflexo do sol que teima em querer fugir. Sorris-me de volta e estendes-me os braços. Sabias onde encontrar-me.
- Sorrio de tudo e de nada. Do que vivi de bom e do que espero ainda viver. - E enrosquei-me no teu abraço quente e acolhedor, protector.
Ficamos assim até o sol desaparecer e ficar apenas uma réstia de dourado no céu. Passas a mão no meu rosto e nada dizes, mostras-me o sorriso terno, eterno. Agradeço-te com um beijo suave, salgado como o mar aos nossos pés. Podíamos ser tanto, mas não um do outro...
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