… agora com atenção.
Ávida de entender os teus porquês e quereres, frustrada e com vontade de me fustigar pela falha de te gritar ao mundo como o ser fantástico que (me) és. Furei a nossa bolha ao fazê-lo, alheia do transtorno causado, ainda a transbordar felicidade por te ter, por me entregar ao que sinto sem sequer pensar em mais nada.
És-me tão importante. Estou com um nó no peito que me causa um aperto enorme. Sofro. Sofro por te ver partir, ainda que a conta-gotas. Parece que me foges como areia entre os dedos, quando a minha maior falha foi expor a alegria, a euforia, o êxtase que me provocas com as estocadas de cada carta de amor tua.
Sofro. Sofro por esta quebra evidente de dinâmica. Sofro pelo teu afastamento. Sofro pela falta que me fazes. Sofro por me sentir responsável. Sofro pelo desconforto que te causei. Sofro por não ter percebido este desfecho. Sofro na dor de alma que sinto. Sofro com os pulmões contraídos, na falta de ar que me provocas com a tua ausência. Sofro.
(Re)leio-te… agora com atenção. E não consigo perdoar-me por ter-te afastado ao te querer tanto.
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