Estou no duche e penso no que aconteceu. Hoje não há sol. A minha mente ficou repentinamente cinzenta como o tempo lá fora e a minha alma tem lágrimas como as gotas que caem sobre o meu rosto.
Mas ainda penso no teu cheiro, agora substituído por um qualquer gel de banho que, por mais aromático que seja, não substitui o teu cheiro único, impregnado na minha pele. Tenho fome e sede de ti, lembro-me de cada segundo passado, quando estiveste neste palácio. Recordo cada toque de língua, a percorrer-me o corpo inteiro como se de uma serpente de prazer se tratasse. Recordo caíres a meu lado, exausto e gozado, de olhos fechados enquanto te acariciava a face.
Tudo soa a passado, mas quero-te no presente, como o meu presente, a minha injecção de adrenalina, paixão, amor partilhado. A minha droga pessoal.
Nada mais tenho a dizer-te. Não hoje. Quero a minha mente ocupada com o ontem e o outro passado. Não quero o dia de chuva. Prestes a chover lá fora e chovendo já dentro de mim. Hoje não há sol.
Mas ainda penso no teu cheiro, agora substituído por um qualquer gel de banho que, por mais aromático que seja, não substitui o teu cheiro único, impregnado na minha pele. Tenho fome e sede de ti, lembro-me de cada segundo passado, quando estiveste neste palácio. Recordo cada toque de língua, a percorrer-me o corpo inteiro como se de uma serpente de prazer se tratasse. Recordo caíres a meu lado, exausto e gozado, de olhos fechados enquanto te acariciava a face.
Tudo soa a passado, mas quero-te no presente, como o meu presente, a minha injecção de adrenalina, paixão, amor partilhado. A minha droga pessoal.
Nada mais tenho a dizer-te. Não hoje. Quero a minha mente ocupada com o ontem e o outro passado. Não quero o dia de chuva. Prestes a chover lá fora e chovendo já dentro de mim. Hoje não há sol.
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