Sou dotada de uma imaginação sexual com a qual me sinto perfeitamente à vontade. Poderia estar mais à vontade caso pudesse falar abertamente de tudo o que me vai na cabeça, mas as pessoas são na sua maioria medíocres e consideram ordinário, vulgar ou outra coisa qualquer caso se abra a boca para dizer realmente tudo o que nos vai na alma. Principalmente vindo de uma mulher.
Como diz a minha irmã, por mais bem casadas e felizes que estejamos, somos sempre curiosas. E é verdade. E uma das curiosidades é envolver-me com outra mulher. já fui gozada e amada inúmeras vezes por homens, mas nunca por uma mulher. E pensando bem no assunto, também é um pouco complicado conseguir encontrar uma mulher sem aparência de macho que se dê a essas coisas ou sem ser uma balofa. Mas já sonhei com isso. Já sonhei que tive uma noite repleta de sexo com uma mulher, e acordei tão excitada que a minha mão deslizou automaticamente para baixo e me senti completamente quente e molhada.
Outra é descobrir coisas novas. Descobri um beijo novo e desconhecido recentemente. Não nutro sentimentos pelo homem que me beijou, mas o meu corpo gostou da sensação de outras mãos a percorrerem-no, a apertarem-no. A sensação de uma língua quente a beijar-me sofregamente, ouvir aquela respiração ofegante que nos faz entender que algo muito melhor está para vir, que nos embacia os vidros do carro e nos faz aquecer como se não estivesse frio nem chuva fora dele. Mas estas são situações que se desvanecem quando se parte para um relacionamento sério e prolongado. A partir daí, são sempre as mesmas mãos que nos acariciam, sempre a mesma respiração que reconhecemos, sempre aquele beijo ao qual nos moldamos e sai sempre perfeito de tão igual que se torna. E não suporto monotonia.
Já falei diversas vezes com o respectivo, que tenho de ser estimulada. Mas afinal quem tem receio de experimentar coisas novas? Homens ou mulheres? Respectivos que ficam estupefactos por a mulher querer estar com outra mulher, porque a mulher se quer experimentar coisas novas é porque as anda a aprender fora. Enfim. Não querem ser comandados, mas também não comandam coisa alguma.
Contradizendo tudo isto, está o facto de ser mulher. Também sou romântica e tenho a minha quota-parte de ser lamechas, mas assumo que se não fosse o medo de terminar sozinha quando fosse mais velha, ficaria para sempre solteira para viver e experimentar tudo o que me desse na real gana.
Viver jogos de sedução, onde um olhar certo me dá de bandeja o que quero. Aquela adrenalina de sentir o que quero com quem quero em locais inesperados, também muitas vezes a frustração de ter um homem de aparência maravilhosa mas que não sabe dar-me prazer…
Gostava de tirar fotos despropositadas, ir para um estúdio para as revelar e f**** ali mesmo por baixo de papel fotográfico, líquidos e luzes vermelhas. Sair de lá corada, gozada, de fotos na bolsa por pagar, ou já pagas de outra forma. Gosto de ser e não me envergonha minimamente, que quando estou à vontade sou realmente uma autêntica puta na cama. E gosto que me chamem assim. Detesto estar a f**** e ter alguém a sussurrar-me no ouvido o quanto me ama e não pode viver sem mim. Tira-me a tusa, fico entediada.
E como eu existem milhares, apenas não se assumem. E eu, apesar dos meus desejos, nem sempre os concretizo devido à minha vida pessoal e social. Devido à consciência que também não me permite realizar tudo aquilo que desejo. Por fora quem me olha, estou extinta para o mundo, mas quem tomar atenção, ainda notará o calor que está cá dentro a aguardar algo que desencadeie uma erupção.
Como diz a minha irmã, por mais bem casadas e felizes que estejamos, somos sempre curiosas. E é verdade. E uma das curiosidades é envolver-me com outra mulher. já fui gozada e amada inúmeras vezes por homens, mas nunca por uma mulher. E pensando bem no assunto, também é um pouco complicado conseguir encontrar uma mulher sem aparência de macho que se dê a essas coisas ou sem ser uma balofa. Mas já sonhei com isso. Já sonhei que tive uma noite repleta de sexo com uma mulher, e acordei tão excitada que a minha mão deslizou automaticamente para baixo e me senti completamente quente e molhada.
Outra é descobrir coisas novas. Descobri um beijo novo e desconhecido recentemente. Não nutro sentimentos pelo homem que me beijou, mas o meu corpo gostou da sensação de outras mãos a percorrerem-no, a apertarem-no. A sensação de uma língua quente a beijar-me sofregamente, ouvir aquela respiração ofegante que nos faz entender que algo muito melhor está para vir, que nos embacia os vidros do carro e nos faz aquecer como se não estivesse frio nem chuva fora dele. Mas estas são situações que se desvanecem quando se parte para um relacionamento sério e prolongado. A partir daí, são sempre as mesmas mãos que nos acariciam, sempre a mesma respiração que reconhecemos, sempre aquele beijo ao qual nos moldamos e sai sempre perfeito de tão igual que se torna. E não suporto monotonia.
Já falei diversas vezes com o respectivo, que tenho de ser estimulada. Mas afinal quem tem receio de experimentar coisas novas? Homens ou mulheres? Respectivos que ficam estupefactos por a mulher querer estar com outra mulher, porque a mulher se quer experimentar coisas novas é porque as anda a aprender fora. Enfim. Não querem ser comandados, mas também não comandam coisa alguma.
Contradizendo tudo isto, está o facto de ser mulher. Também sou romântica e tenho a minha quota-parte de ser lamechas, mas assumo que se não fosse o medo de terminar sozinha quando fosse mais velha, ficaria para sempre solteira para viver e experimentar tudo o que me desse na real gana.
Viver jogos de sedução, onde um olhar certo me dá de bandeja o que quero. Aquela adrenalina de sentir o que quero com quem quero em locais inesperados, também muitas vezes a frustração de ter um homem de aparência maravilhosa mas que não sabe dar-me prazer…
Gostava de tirar fotos despropositadas, ir para um estúdio para as revelar e f**** ali mesmo por baixo de papel fotográfico, líquidos e luzes vermelhas. Sair de lá corada, gozada, de fotos na bolsa por pagar, ou já pagas de outra forma. Gosto de ser e não me envergonha minimamente, que quando estou à vontade sou realmente uma autêntica puta na cama. E gosto que me chamem assim. Detesto estar a f**** e ter alguém a sussurrar-me no ouvido o quanto me ama e não pode viver sem mim. Tira-me a tusa, fico entediada.
E como eu existem milhares, apenas não se assumem. E eu, apesar dos meus desejos, nem sempre os concretizo devido à minha vida pessoal e social. Devido à consciência que também não me permite realizar tudo aquilo que desejo. Por fora quem me olha, estou extinta para o mundo, mas quem tomar atenção, ainda notará o calor que está cá dentro a aguardar algo que desencadeie uma erupção.
3 comentários:
gostei do teu texto.
beijocas
Sexywife
Tive que vir comentar este primeiro post simplesmente porque me identifico com cada palavra nele escrita. Parabéns
Beijos
Silvia
Gostei.. escrita simples e cativante. Parabens.
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