quarta-feira, 7 de abril de 2010

Realidades

É verdade que para levar uma relação a dois em frente, são necessárias muitas coisas. Responsabilidade, respeito mútuo, amor, bom sexo (claro!), enfim. Mas a verdade inevitável é que todos os casamentos acabam numa só palavra, comodismo.
Esta situação provoca por diversas vezes, a busca do que falta num casamento, ou uma relação a dois. A paixão, o flirt, as borboletas na barriga, o beijo e o sexo carregados de desejo por se tratar de algo novo numa vida estagnada. Confesso que na gíria se diz que são mais os homens que o fazem, mas será que é? Serão eles a procurar a super-mulher que os vai salvar da inércia de um casamento monótono e chato? Não sei se será assim.
A sociedade geral aceita muito melhor estes casos vindos por parte de homens, são homens “coitadinhos", não resistiram... mas a verdade é que todas estas decisões são tomadas na maioria das vezes com consciência e pelos mais diversos motivos. E as mulheres também o fazem. Longe vai o tempo em que a mulher se sujeitava a ficar em casa a tratar da mesma e dos filhos, a ser por vezes agredida física e psicologicamente, sendo traída inúmeras vezes, sabendo e aceitando, com ou sem sofrimento envolvido por isso.
A diferença entre nós mulheres com eles homens, é que somos mais cuidadosas. Procuramos incesantemente por aquilo que nos mantém maravilhadas, apaixonadas, com um fogo aceso cá dentro constantemente, sem para isso ser necessário se bajularem e exibirem a terceiros. Somos as verdadeiras heroínas, pois um homem nada tem de nós a não ser que o faça à força. Somos heroínas porque nos apelidam de fracas, mas a realidade é que uma mulher é perfeitamente capaz de levar uma vidinha normal, trabalhando, cuidando da casa, dos filhos, até de um marido que já não significa aquilo que deveria significar. E é capaz de fazer tudo isto apaixonada, ter o fogo escondido lá dentro, com memórias frescas de puro prazer obtido com outro homem, quiçá algumas horas antes.
Uma amiga minha uma vez disse-me algo que apreciei: “Sabes Alice, uma vez disse ao meu marido que caso tencione enganar-me, ou trair-me, para não me contar como muitas mulheres pedem. Isto porque se ele me dissesse algum dia que me tivesse traído, mesmo perdoando, jamais confiaria nele novamente. A relação terminava aí inevitavelmente. Ele perguntou-me porque não queria eu que ele me contasse caso isso acontecesse. E respondi simplesmente – Porque se eu tiver de fazer algo semelhante, garanto-te que jamais saberás ou denotarás diferenças em mim, e é isso que quero de ti também.” – ora, uma mulher que sei que é apaixonada pelo marido, incapaz de trair, que diz isto ao marido, para mim é uma heroína, uma super mulher. Porque terão os homens de ser machos latinos e viris quando f**** uma, duas, três e as mulheres umas putas?
Por algum motivo casamentos que acabam devido a traições, são as mulheres que descobrem, não o contrário. E mesmo em alguns casos, a mulher também poderá ter sido infiél, mas ninguém jamais saberá. As mulheres são assim, complicadas na medida dos seus desejos, mas são indecifráveis se assim o pretenderem. São heroínas porque podem f**** 3 gajos ao mesmo tempo se necessário e ser ela a comandar esse desejo sexual. Ser gozada, apreciada por muitos e depois deixá-los ali, saciados, salvos das suas frustrações de vidas insignificantes e estagnadas enquanto ela desaparece para nunca mais voltar. Somos heroínas e caçadoras. Mas deixem-nos – a eles – pensar que comandam. Eles gostam, e nós fazemos o que tivermos de fazer para continuarmos ardentes.

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