sábado, 11 de setembro de 2010

Choices

Li uma frase algures que na minha vida actual faz todo o sentido: "Muitas vezes a única coisa que separa um homem encantador de uma mulher encantadora é serem casados um com o outro." - É o que sinto actualmente. Relembro tempos passados em que tudo corria sobre rodas, aquelas sensações típicas de conquistar e ser conquistada, olhares intensos que nos deixam inebriados. Acredito piamente que as sensações "primitivas" fazem muito mais sentido que o que a sociedade nos impõe com falsas moralidades e falsos costumes. O que é certo e errado afinal? Todos pensamos de forma diferente. O que é intolerável para um, pode chegar a ser prazeiroso para outro. No meu caso, a escrita é tudo para mim. Sempre gostei de sexo e do seu lado mais erótico, pormenores escritos que nos fazem ficar excitados, quando se tratam de meras estórias. Todas as que escrevo têm algo de real e muito de fictício. Não consigo escrever sem incluir algo, por mais diminuto que seja, de realidade nos meus textos.
Curioso em como falo com muitas mulheres casadas, que me confidenciam episódios que lhes vão na alma, mas que jamais colocariam em prática ou escreveriam acerca do assunto. Pois eu gosto de escrever. Gosto de imaginar situações que me excitam, que me deixam inebrada ao mais alto dos sentidos, tal como escrevo de desilusões que muitas vezes não existem, pelo simples facto de me sentir isolada ou aborrecida.
Penso muitas vezes, nele a aparecer aqui e me tomar nos braços de forma completamente diferente ao que me habituou, beijar-me com intensidade, rasgar-me a roupa num acto de pura insanidade. Foder-me num canto qualquer sem sorrisos ou palavras, como dois estranhos seguidos apenas por desejo físico. Sou uma mulher estranha e complicada. Não creio que seja muito normal, mas a banalidade, monotonia, o dia-a-dia dão cabo de mim. Preciso mesmo de florear, mesmo que no virtual, para sentir que a vida poderia ter um sentido mais prazeiroso do que na realidade tem.
Imaginar é bom, escrever é bom, mas quando se tenta transportar determinadas situações para a realidade, estas não ocorrem como pretendemos, pelo simples facto de que cada ser humano tem a sua forma de pensar.
Ele, de quem falo, adoraria apagar-lhe a mente, tudo. Desejo arduamente que páre de pensar e imaginar tudo tão mórbido e irreal. De ser tão cínico e agressivo, pelo simples facto de não conseguir distinguir realidade de ficção. Mas nada posso fazer... esta necessidade é como uma droga para mim, livra-me de frustrações do dia-a-dia.
Estar no meu palácio, ele aparecer e senti-lo duro atrás de mim, percorrer-me o corpo com a língua até me deixar encharcada, entrar em mim com força, perder a noção de toda a realidade. Gemer de prazer sem me importar se alguém nos escuta, senti-lo explodir em mim em simultâneo comigo, fumar um cigarro, tomar um duche e ir cada um para seu lado, sem palavras, obrigações, exigências ou ciúmes. Tal como as paixões, o amor também é livre se assim se pretender, e quanto mais livre for, mais me seduz e mais me conquista. Um dia de cada vez, todos os dias. Seria bom não pensar nem existir pensamentos acusatórios. Era tudo tão mais fácil...
É esta a minha escolha, amor com amarras, sem amizades ou liberdade ou amor isolado sem correspondência com amizades e com tanta liberdade sem saber o que se fazer com ela?

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