segunda-feira, 3 de março de 2014

Take your mask off

É Carnaval. Talvez por isso não seja preocupante tirar a máscara e optar por outros papéis. Afinal, e principalmente nesta altura do ano, como vai alguém saber se é máscara ou, na realidade, a ausência da mesma a falar?

Relações, compromissos, encontros ocasionais, uma mistura de ambos?


Todos sabemos, é socialmente correto manter uma relação, a felicidade constante, o amor. Mas o que é amar? Onde difere do gostar?

O que é melhor para nós, melhorias ou constrangimentos financeiros de parte? Será melhor aquele porto seguro, o conforto do dia-a-dia daquela pessoa ao nosso lado? Em quem podemos confiar, desabafar, amar, conversar?

Ou será melhor a nossa casa, a nossa solidão, o nosso porto seguro? Em que convidamos esporadicamente alguém para atracar nesse porto? Em que nos rimos, conversamos, seduzimos, vivemos paixões tão intensas quanto rápidas?


Existe no entanto o temido meio termo. Aquela pseudo-relação que podemos manter com alguém, que amamos, que conversamos, que confiamos, que desabafamos, que seduzimos mas que, traímos. Se alguém trai, não ama? Ou é possível amar, mesmo traindo?

Muitos acreditam ser o melhor de dois mundos, desde que devidamente planeado e controlado. Acreditam no "porque não manter o meu relacionamento, quem amo, em quem confio e com quem desabafo, que me apoia e manter em simultâneo a loucura da paixão esporádica, o flirt constante que alimenta egos, a novidade fresca que quebra rotinas?".

Tirando a máscara, o que mais nos interessa enquanto seres humanos? O seguro, a aventura, o seguro com a aventura eventual?

Valerá a pena manter a relação estável, perdendo toda a liberdade para as paixões ardentes, inesperadas e fogosas?
Valerá a pena nos mantermos solteiros, sem compromissos, mesmo que a determinada altura essa decisão nos custe uma solidão forçada?
Valerá a pena arriscar algo que julgamos seguro, definitivo, por tentar abraçar ambas as soluções em simultâneo?

Afinal, o que é o amor, a paixão? De que se trata fidelidade, confiança? Está o ser humano tão dependente de terceiros, que chega até a arruinar-se a si mesmo por flirt, paixão ou amor?

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