Nada de imagens. Fecha os olhos e sente o toque, leve, suave na pele. Nada de pontos estratégicos, o toque vagueia ao acaso lentamente por toda a parte. Escuta a respiração a descompassar, o ruído molhado de um beijo de língua. Observa o movimento das costas à medida que as unhas deslizam nelas com alguma pressão.
Enreda-te nos meus cabelos dourados, inebria-te no silêncio do meu palácio, esquece a rotina corriqueira que nos consome mais do que o suposto. Mergulha em mim, sente a minha pele quente em teu redor, ama-me como só tu o sabes fazer.
Nada de romantismo, apenas desejo cru consumido. Temos tempo e lugar para o resto.
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