O final do dia chega a passos largos. Ouve-se o tic-tac compassado do relógio, que toca a cada trinta minutos.
Volto atrás, não no tempo, mas nas palavras, na tentativa de encontrar um fio condutor para um desfecho sem sentido.
O que foi isto? Quererei, sequer, saber? Tic-tac…
O relógio toca a assinalar as nove e trinta da noite. Reina o silêncio no palácio embora a minha mente esteja num caos ruidoso de muita confusão. Tento, uma e outra vez, encontrar lógica nas peças que tento encaixar, sempre sem sucesso.
Tic-tac…
Desisto.
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