Quatro da manhã. Acordo com a sensação de não ter estado efectivamente a dormir. Estás no meu pensamento desde que adormeci até agora.
Espreguiço-me a pensar neste nosso percurso. Vão sendo encerrados capítulos permitindo espaço à abertura de novos à medida que tecemos palavras em conjunto, em prosas longas, escritas e orais.
Exploramos adjectivos em conjunto, descrevemos cenários passados e desejos futuros, escutamos avidamente cada novo pedacinho de conhecimento adquirido um do outro.
Almas antigas que se (re)encontram, expostas numa vulnerabilidade estonteante, envoltas num vórtice simbiótico crescente. Quero(te) (tanto!) numa dualidade de dor e prazer, de curiosidade e saber, de sensorial e concreto, de paixão e amor, de saudade e saber(te) presente.
Somos camadas de conhecimento, ainda a descobrir, à semelhança de uma Matrioska. Que jornada, a nossa. Que vontade, de ti.
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