O que temos em comum? Quase nada. Vidas em mapas distintos, idades desalinhadas, gostos que não se tocam. E, ainda assim, há este magnetismo estranho, uma força que não pedi mas que insiste em manter-nos ligados.
Futuro? Nenhum. Vontade? Toda. A minha, sem disfarces. A tua… só tu e Deus é que lá têm acesso.
O jogo é sempre o mesmo. Tocamos e fugimos, os dois. Aproximação, recuo, provocação, silêncio. Talvez seja isso que me alimenta, este desejo que cresce precisamente por não ter terreno para pousar. Ou será que tem? Quem é que acaba por ceder neste jogo adulto? Nós, que fingimos que não é nada? Ou nós, que continuamos a voltar?


1 comentários:
Tem todas as historias/ relacoes tem que ser comprensiveis...
Por vezes o total oposto é bom...
A supresa.. o desconhecido...por vezes esses sentimentos podem fazer maravilhas nas sensacoes!
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