Há males que vêm por bem. Saber que estes últimos dias desaparecerão da minha mente em breve, é somente uma dádiva.
Mas há sempre memórias que ficam e que insisto em não largar. Sorrisos, cumplicidades, determinadas frases ou expressões em olhares trocados.
Perde-se na memória o timbre de voz, o cheiro, o toque. Ficam algumas palavras, escolhidas a dedo, as que me interessam.
Porquê? Não sei. Outrora alguém me diria; “bate forte, mas passa depressa” e tenho forçosamente de concordar. Em tempos idos ficaria a remoer-me do porquê de mudanças súbitas noutros seres humanos. Hoje em dia não perco muito tempo com isso. Há prioridades da minha vida, mais importantes que a minha própria vida.
O resto… são apenas restos. Fragmentos de memórias de outrora, que serão apagadas por uma fraca e abençoada memória.
Paz.
1 comentários:
ola..
é verdade que por vezes o esquecimento é uma dadiva,
mas e as sensações, essas por vezes demoram mais tempo a desaparecer, por isso por vezes é mais facil se aceitar-mos essa sensação de dor, solidão... aceitar que faz parte de nos, para assim manter-mos a nossa paz!
até breve! :)
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