Almas gémeas que se (re)encontram. Almas nuas, despidas de preconceitos, capazes de exprimir tudo o que lhes vai no seu íntimo. Tu és eu. Eu sou tu. Nus e crus numa constante te(n)são que arde num fogo incessante.
Eu sou tu. Tu és eu. Anseio pelo toque, pelo cheiro, pela voz. Anseio e receio do que ainda está por vir. Ou receio, mas anseio? Prioridades invertem-se num desejo vertiginoso de tentar saber mais sem causar baixas pelo caminho. Mas estou (estamos) em guerra, em alto mar, em plena tempestade. Nada de bom surge para nós na pacatez do pontão. A adrenalina está no oceano, nas ondas, nos trovões que nos ameaçam o barco.
Há aquela espécie de dor, de ansiedade, de êxtase ao me identificar em ti, em me reconhecer em ti, nua, crua, sedenta, faminta. Escorro por ti, para ti, mesmo não te tendo aqui.
Let it burn.
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