Ultimamente a minha cabeça é um turbilhão de emoções, de sentimentos, de pensamentos. Racionalidade que me grita de forma surda para que puxe do travão de mão, emoção que lhe cala o grito surdo e me sussura que é mesmo isto e é assim que tem de ser.
Haverá, efectivamente, propósito em tudo o que fazemos, dizemos, sentimos, vivemos? Ou seremos somente seres individualistas, egoístas, em busca somente daquilo que nos dá prazer, seja em que área fôr, sem olhar a meios ou a quem?
É certo que, no meio deste embalo, há sempre quem ganhe com isso. E sinto-te. Beijo-te. Toco-te. A minha língua percorre-te para te (re)conhecer. Onde estavas? Por que me deixaste por tanto tempo? Estranhei o teu abraço, para depois acabar por depender do teu abraço. Faz sentido?
Aqui ando, de um lado para o outro, penso por um lado, raciocino por outro, esqueço ambos e fico dormente com o teu toque agradecendo (ou lamentando?) não haver possibilidade de me embrenhar em ti.
O que faço contigo? O que faço sem ti? O que esperas de mim? Que quererei eu de ti? Mentes cruzadas em anos passados que se unem agora para um tornado que se espera controlado numa redoma de cristal.
Não estou a conseguir.
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