Hoje acordei assoberbada. Sonhei contigo, a fugir de ti e do que me fazes sentir de forma intemporal, até que me trancas no teu abraço e me sentas na bancada da cozinha. Deixo-me levar pela tua voz "Shhh, shhh, shhh, shhh... deixa-te levar Alice. Fecha os olhos e sente(me)". Como não ceder? Fecho os olhos, bem mandada, e sinto(te). O teu toque viril, nada subtil, o teu cheiro, a tua respiração perto do meu pescoço sem me beijares uma única vez. Sinto o teu roçar em mim, na tua figura sóbria junto, sempre bem engomado. Desces para o meu peito e inalas profundamente, soltando um esgar pazeiroso e abraças-me fortemente.
- Almoça comigo em breve, Alice. Já estás pronta para mim. - passas a tua língua sobre os meus lábios e sais.
Foi assim que abri os olhos, ofegante, expectante, a escorrer por ti. Só te verei novamente nesse almoço.
Foi assim que abri os olhos, ofegante, expectante, a escorrer por ti. Só te verei novamente nesse almoço.
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